A importância de vacinar os
idosos contra a Covid-19
A
Secretaria de Estado de Saúde Pública, por meio da Coordenação Estadual de
Saúde do Idoso, chama a atenção das famílias sobre a importância de vacinar os
seus idosos contra a Covid-19.
Segundo o
coordenador estadual de Saúde do Idoso, Amujacy Vilhena, os idosos fazem parte
do grupo prioritário porque a pessoa com mais de 60 anos corre maior risco de
contrair infecções e complicações causadas pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).
“Além disso, segundo pesquisas realizadas desde o início da pandemia, essa
faixa etária é a que mais tem evoluído para óbito pela Covid-19 no mundo”.
Amujacy
Vilhena alerta que a sociedade não deve dar ouvidos às falsas notícias que
circulam nas redes sociais causando dúvidas e medo à população. Ele garante que
as vacinas são seguras, passaram por pesquisas e foram aprovadas pelas
autoridades sanitárias. “Quando se vacina um idoso, protege-se a sua família e
também a comunidade onde vive”, enfatizou.
Ele
explicou, no entanto, que para que a proteção funcione é necessário tomar as
duas doses da vacina respeitando o intervalo específico entre elas determinado
pelo fabricante. “Duas doses são necessárias porque o organismo demora a criar
anticorpos para combater o vírus”, disse o coordenador estadual.
A vacina
não garante 100% de proteção, mas evita os casos graves e reduz os óbitos,
assim como ocorre com a vacina da gripe e que os idosos já estão acostumados a
tomar anualmente. “Portanto, vacinar os seus idosos é a melhor atitude e
demonstração de amor que uma família pode dar ao ente querido neste momento,
pois muitos não tiveram essa oportunidade”, disse Amujacy Vilhena.
Outro
alerta importante é que a vacina ainda não dispensa o uso de máscaras e
higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel e distanciamento social
contra a Covid-19. “Pois ainda vai demorar para que toda a população esteja
vacinada e possa voltar de fato à normalidade”, comentou.
Finalmente,
Amujacy Vilhena informou que o idoso deve ser vacinado mesmo que já tenha tido
Covid-19. Só não deve ser vacinado quem teve febre nas últimas 24 horas.
Ele
lembrou, ainda, que os idosos com dificuldade de locomoção, ou seja, com
deficiência, mobilidade limitada ou que estejam acamados podem receber a vacina
em domicílio. Para isso, a família deve entrar em contato com a Secretaria
Municipal de Saúde da sua cidade.
Texto:
Roberta Vilanova
O que se pode esperar da vacina contra COVID-19?
Certamente
as vacinas figuram como um dos maiores avanços na história da medicina e uma
das maiores conquistas no âmbito de saúde pública para a promoção da saúde e
proteção à vida. Desde o início do uso da vacinação, há mais de 200 anos,
doenças foram erradicadas (a varíola), eliminadas (poliomielite), controladas
(difteria, febre amarela, rubéola, hepatite B...) e, anualmente, milhões de
vidas são protegidas contra doenças como gripe, meningites bacterianas,
coqueluche, tétano e outras tantas. Com a COVID-19 a história de sucesso tende
a se repetir, protegendo vidas, evitando mortes. Graças a notáveis avanços
técnico-científicos acumulados ao logo de décadas, em menos de um ano desde a
emergência do SARS-CoV-2, várias vacinas já figuram como um instrumento seguro,
real e disponível para o enfrentamento da pandemia que assola países e aflige a
população em âmbito mundial.
E
o que esperar da vacina contra a COVID-19? Ainda que, no momento, não sejam
mensuráveis e totalmente previsíveis os impactos em médio e longo prazo da
vacinação contra COVID-19 sobre a circulação e transmissão do vírus, sobre a
imunidade coletiva e controle da pandemia, a utilização da vacina contribuirá,
de modo seguro, significativamente para a proteção das pessoas, reduzindo o
risco de adoecimento, o número de casos graves e, não menos importante, a
sobrecarga e risco de colapso da rede de saúde.
Dr.
Rodrigo Angerami, médico infectologista do Departamento de Vigilância em Saúde
de Campinas. Coordenador do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital de
Clínicas da UNICAMP. Coordenador do Departamento de Infectologia da Sociedade
de Medicina e Cirurgia de Campinas. Membro do Centro de Contingência da
COVID-19 do Estado de São Paulo
Cuidados
preventivos
Mesmo
com a campanha de imunização contra a Covid-19, o novo coronavírus continuará
circulando pela comunidade. Por isso, é muito importante que os cuidados
preventivos sejam mantidos até que a grande maioria da população esteja
vacinada e segura.
A
boa notícia é que, finalmente, nossas preces foram atendidas! Duas vacinas
contra a Covid-19 já foram aprovadas no Brasil, mesmo que em caráter
emergencial.
O foco da vacinação é evitar que mais pessoas
adoeçam, necessitem de internação e morram. Além disso, é um ato coletivo e não
individual. Ao se vacinar, você também protege as pessoas ao seu redor,
principalmente as que não podem receber a imunização.
Alcançar a imunidade coletiva é considerada a maneira
mais rápida de voltar à vida normal
A
vacina não é obrigatória em nenhum lugar até agora — mas é fortemente recomendada
para a grande maioria dos adultos, com exceção de um número minúsculo de
pessoas que pode ser aconselhado a não fazê-lo por razões médicas.
A
vacina oferece proteção contra a covid-19, além de ajudar a proteger outras
pessoas e ser considerada a ferramenta mais importante para encontrar uma saída
para a pandemia.
A
OMS estima que entre 65% e 70% das pessoas, pelo menos, precisarão estar imunes
antes que a transmissão seja interrompida, o que significa que é necessário
encorajar muitas pessoas a tomar a vacina.
Algumas
pessoas expressaram preocupações sobre a velocidade com que as vacinas covid
foram criadas.
Embora
seja verdade que os cientistas normalmente passam anos projetando e testando
vacinas, o interesse global em encontrar uma solução acelerou as coisas e a OMS
tem trabalhado em colaboração com cientistas, empresas e organizações de saúde
para fazer exatamente isso.
Resumindo,
a vacinação de bilhões de pessoas evitará a transmissão da covid-19 e abrirá o
caminho para a imunidade coletiva. Quanto antes conseguirmos isso, mais cedo
poderemos voltar à vida normal.
É preciso usar máscara e continuar em
quarentena após tomar a vacina
Com o início da
vacinação contra a Covid-19 no Brasil, muitas pessoas já estão ansiosas para
voltar à normalidade e fazendo planos para depois de tomar a vacina. Porém, a
rotina não voltará ao normal logo após a imunização. Será preciso ter um pouco
mais de paciência antes de abandonar o uso de máscaras e a quarentena.
Após tomar as duas
doses da vacina, ainda é necessário esperar pelo menos 15 dias para que ela
atinja a eficácia esperada. E, para voltar à normalidade, boa parte da
população precisa já ter sido imunizada. Isso porque o mecanismo de
funcionamento de uma vacina consiste na introdução de uma partícula chamada de
antígeno, que produz uma resposta imunológica no corpo.
O antígeno faz com
que o corpo seja capaz de reconhecer o vírus e produzir anticorpos. Caso o
corpo entre em contato com o vírus no futuro, já terá a memória para combatê-lo
e conseguirá enfrentá-lo de maneira eficiente. Por isso, ao tomar as duas doses
da vacina, você só estará protegido depois de algumas semanas.
A orientação é que
as pessoas vacinadas mantenham as medidas de proteção até que a maior parte da
população esteja vacinada, o que deve demorar algum tempo. Só então será
possível atingir a chamada "imunidade de rebanho". Enquanto esse
estágio não for alcançado, não há garantia de que as pessoas vacinadas não possam
ser vetores da doença.
Usar máscaras e
manter o isolamento social será importante tanto para você se proteger, caso
seja parte da minoria das pessoas em que a vacina não gerará efeito imunizante,
quanto para proteger outras pessoas.
E
o que esperar da vacina contra a COVID-19? Ainda que, no momento, não sejam
mensuráveis e totalmente previsíveis os impactos em médio e longo prazo da
vacinação contra COVID-19 sobre a circulação e transmissão do vírus, sobre a
imunidade coletiva e controle da pandemia, a utilização da vacina contribuirá,
de modo seguro, significativamente para a proteção das pessoas, reduzindo o
risco de adoecimento, o número de casos graves e, não menos importante, a
sobrecarga e risco de colapso da rede de saúde.
Dr.
Rodrigo Angerami, médico infectologista do Departamento de Vigilância em Saúde
de Campinas. Coordenador do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital de
Clínicas da UNICAMP. Coordenador do Departamento de Infectologia da Sociedade
de Medicina e Cirurgia de Campinas. Membro do Centro de Contingência da
COVID-19 do Estado de São Paulo
Cuidados
preventivos
A
boa notícia é que, finalmente, nossas preces foram atendidas! Duas vacinas
contra a Covid-19 já foram aprovadas no Brasil, mesmo que em caráter
emergencial.
O foco da vacinação é evitar que mais pessoas
adoeçam, necessitem de internação e morram. Além disso, é um ato coletivo e não
individual. Ao se vacinar, você também protege as pessoas ao seu redor,
principalmente as que não podem receber a imunização.
Alcançar a imunidade coletiva é considerada a maneira
mais rápida de voltar à vida normal
A
vacina não é obrigatória em nenhum lugar até agora — mas é fortemente recomendada
para a grande maioria dos adultos, com exceção de um número minúsculo de
pessoas que pode ser aconselhado a não fazê-lo por razões médicas.
A
vacina oferece proteção contra a covid-19, além de ajudar a proteger outras
pessoas e ser considerada a ferramenta mais importante para encontrar uma saída
para a pandemia.
A
OMS estima que entre 65% e 70% das pessoas, pelo menos, precisarão estar imunes
antes que a transmissão seja interrompida, o que significa que é necessário
encorajar muitas pessoas a tomar a vacina.
Algumas
pessoas expressaram preocupações sobre a velocidade com que as vacinas covid
foram criadas.
Embora
seja verdade que os cientistas normalmente passam anos projetando e testando
vacinas, o interesse global em encontrar uma solução acelerou as coisas e a OMS
tem trabalhado em colaboração com cientistas, empresas e organizações de saúde
para fazer exatamente isso.
Resumindo,
a vacinação de bilhões de pessoas evitará a transmissão da covid-19 e abrirá o
caminho para a imunidade coletiva. Quanto antes conseguirmos isso, mais cedo
poderemos voltar à vida normal.
É preciso usar máscara e continuar em
quarentena após tomar a vacina
Com o início da
vacinação contra a Covid-19 no Brasil, muitas pessoas já estão ansiosas para
voltar à normalidade e fazendo planos para depois de tomar a vacina. Porém, a
rotina não voltará ao normal logo após a imunização. Será preciso ter um pouco
mais de paciência antes de abandonar o uso de máscaras e a quarentena.
Após tomar as duas
doses da vacina, ainda é necessário esperar pelo menos 15 dias para que ela
atinja a eficácia esperada. E, para voltar à normalidade, boa parte da
população precisa já ter sido imunizada. Isso porque o mecanismo de
funcionamento de uma vacina consiste na introdução de uma partícula chamada de
antígeno, que produz uma resposta imunológica no corpo.
O antígeno faz com
que o corpo seja capaz de reconhecer o vírus e produzir anticorpos. Caso o
corpo entre em contato com o vírus no futuro, já terá a memória para combatê-lo
e conseguirá enfrentá-lo de maneira eficiente. Por isso, ao tomar as duas doses
da vacina, você só estará protegido depois de algumas semanas.
A orientação é que
as pessoas vacinadas mantenham as medidas de proteção até que a maior parte da
população esteja vacinada, o que deve demorar algum tempo. Só então será
possível atingir a chamada "imunidade de rebanho". Enquanto esse
estágio não for alcançado, não há garantia de que as pessoas vacinadas não possam
ser vetores da doença.
Usar máscaras e manter o isolamento social será importante tanto para você se proteger, caso seja parte da minoria das pessoas em que a vacina não gerará efeito imunizante, quanto para proteger outras pessoas.
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Combatendo o mosquito
"Conheça os benefícios:
- Melhoria da força muscular e da flexibilidade;
- Manutenção do peso:
- Diminuição do risco de lesões musculares;
- Melhoria do condicionamento cardíaco e respiratório, que consequentemente diminui o risco de doenças do coração como hipertensão e infartos;
- Melhoria do controle do diabetes;
- Melhoria da coordenação motora e do equilíbrio, diminuindo consideravelmente o risco de quedas;
- Melhoria da autoestima, do bem-estar social, diminuindo o risco de aparecimento da depressão e da ansiedade".
"Seja qual for a atividade física escolhida, ela deve ser feita sob orientação médica. É recomendado que todo programa de exercícios leve em consideração as possibilidades e limitações de cada idoso. As atividades devem ser feitas de forma regular e contínua. Lembrando que a atividade física exagerada pode ser prejudicial".
"Entre as principais atividades recomendadas para os idosos, estão as atividades de baixo a moderado impacto. Evitando o risco de lesões musculares e a sobrecarga das articulações. Entre estas atividades estão a caminhada e a hidroginástica".
"Para que a atividade física não se torne um problema, é importante tomar alguns cuidados:
- Ingerir líquidos durante a prática da atividade física, para se manter hidratado;
- Alongar-se antes e após os exercícios;
- Utilizar roupas e calçados adequados para cada atividade e em caso de dor ou mal-estar, suspender a atividade e procurar um profissional da saúde".
"A atividade física, quando bem orientada e monitorada, só traz benefícios para saúde do idoso. Afinal, quem não deseja chegar aos 60, 70, 80, 90, 100 anos saudável e realizando suas atividades diárias com autonomia"?
Portanto, não fique parado. Escolha a atividade que mais lhe dê prazer e cuide da sua saúde!" E não esqueça de sorrir.
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